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         Por ocasião do evento “Café Caipira (Resgatando as maravilhas da roça)” que ocorreu na tarde do dia 27/07 em Cruzália, como comemoração ao dia do Agricultor, fiz um comentário que gerou dúvidas aos ouvintes. Vamos esclarecer. Comecei agradecendo às Autoridades presentes, Prefeito, Presidente do CIVAP, Deputado Ed Thomas e aos nossos Vereadores, especialmente pela união nesta Câmara atual onde sou Presidente. Agradeci também aos Funcionários Públicos, em especial à Comissão organizadora do evento e ao Departamento de Agricultura e Meio Ambiente.

         Falei que era uma honra estar me dirigindo aos Produtores Rurais, que é a área onde mais atuo e tenho um carinho especial, pela minha profissão mas também como homenagem a meu Pai.

         Falei que me sentia um pouco incomodado em algumas Festas Juninas, onde os jovens e crianças colocam roupas rasgadas ou remendadas, chapéu velho e desfiado e pintam os dentes para parecer banguelo. Que memória é essa? Isto não é relembrar nosso passado. Não foi uma crítica às Festas Juninas em si, que são um patrimônio cultural do Brasil, mas a imagem que passamos com isso aos jovens sobre o homem do campo. A Agricultura e Pecuária são hoje, sinônimos de futuro e prosperidade, não de atraso.

         E mais, em 2.011 por ocasião da votação do Código Florestal, alguns ambientalistas e ONGs internacionais procuraram passar uma imagem dos Produtores Rurais, como culpados pelas mazelas do meio ambiente. Eu disse e repito, que os Produtores não são destruidores e Bandidos como procuraram mostrar, mas sim heróis de uma nação, que coloca alimento na mesa dos Brasileiros e são responsáveis pelo destaque do agronegócio no PIB Paulista e Brasileiro. Citei para encerrar uma frase: “Se o Campo morrer, a Cidade perecerá, mas se a Cidade morrer e o Campo permanecer vivo, a Cidade renascerá” Obrigado a todos.

         Mauro Pacelli Nogueira de Souza. Presidente da Câmara de Cruzália.